domingo, 28 de junho de 2015

Prefeito Clécio recebe representantes do Iphan e do Conselho do Patrimônio Cultural



Na manhã desta sexta-feira, 26, o prefeito Clécio Luís recebeu no Palácio Laurindo Banha a presidente do Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (Iphan), Jurema Machado, a superintendente do Iphan Amapá, Juliana Morilhas Silvani, o diretor-presidente da Fundação Municipal de Cultura de Macapá (Fumcult), Jansen Rafael da Silva e alguns membros do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de Macapá.

Os conselheiros foram empossados na manhã de quinta-feira, 25, com a presença do ministro da Cultura, Juca Ferreira, no CEU das Artes Macapá. O conselho foi criado com base no Estatuto da Proteção do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Município de Macapá (Lei nº 1.831/2010), aprovada pela Câmara Municipal de Macapá, quando Clécio Luís ainda era vereador, e regulamentado pelo Decreto nº 3.878/2013-PMM, de 27 de agosto no ano de 2013.

“É a concretização de um passo importante na proteção do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de Macapá. Eu, quando era vereador, passei quase dois mandatos, seis anos elaborando junto com a sociedade, com os órgãos técnicos, com as discussões nacionais, o nosso estatuto com patrimônio histórico e cultural. Depois, como prefeito, pude regulamentar essa lei e instituir o conselho”, explicou Clécio Luís.

“Essa primeira reunião com a presidente do Iphan tem caráter orientativo, de começar com o pé direito, bem e com muita tranquilidade. Porque é um processo que requer muita responsabilidade. Tombar não pode ser apenas dizer ou decretar que aquele bem é patrimônio histórico, requer todo um procedimento de caracterização do bem, seja ele material ou imaterial. Requer um rito jurídico, administrativo e, principalmente, depois, as responsabilizações administrativas, jurídicas e sociais sobre o bem tombado ou sobre o patrimônio protegido”, concluiu o prefeito.

Para atender às determinações legais e criar instrumentos adequados ao reconhecimento e à preservação do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Município, a Prefeitura de Macapá, por intermédio da Fundação Municipal de Cultura, quer dialogar cada vez mais junto com a comunidade.

A presidente nacional do Iphan, Jurema Machado, destacou a importância do envolvimento do Município com a política de proteção ao patrimônio histórico local. “É muito importante que a prefeitura esteja instalando o seu conselho. A política de patrimônio tem que ser compartilhada por todos os entes, e é fundamental que o Município esteja envolvido nela, como eu estou vendo aqui, pessoas da comunidade, especialistas, setor privado se reunindo em torno da proteção do patrimônio, a partir do decreto do prefeito que cria o conselho”.

O patrimônio cultural de uma sociedade não se restringe apenas a imóveis. Compreende também a trechos urbanos, ambientes naturais, imagens, mobiliários, utensílios e outros bens. Neste conjunto tem-se o Patrimônio Cultural Imaterial, que é transmitido de geração em geração, constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana, apropriado por indivíduos e grupos sociais como importantes elementos de sua identidade.

Cliver Campos/Asscom Fumcult

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