terça-feira, 11 de novembro de 2014

Evento de engenharia de produção da Ueap quer tirar profissão do anonimato

A profissão de engenheiro de produção estará em foco no período de 11 a 14, na Universidade do Estado do Amapá (Ueap), durante a IV Semana Acadêmica de Engenharia de Produção (Saepro 2014). Pioneiro no Estado, o curso apresentará programação que abordará o amplo campo de atuação do profissional em todos os setores da economia, além de promover evento competitivo de estímulo à criação de negócios inovadores.

Apesar de pertencer à área tecnológica, a formação em engenharia de produção difere das engenharias convencionais por possuir um caráter interdisciplinar, envolvendo assuntos de outras áreas, tais como ciências da organização e economia. Suas técnicas e métodos podem ser aplicados nas mais diferentes atividades, desde que se caracterize a existência de um insumo e sua transformação em produto final. Tem por característica marcante a busca pela otimização de recursos materiais e humanos na atividade produtiva.
O público-alvo da IV Semana Acadêmica, além de estudantes da própria universidade, são os estudantes do ensino médio, de outras instituições de ensino superior, da pós-graduação, professores, profissionais da área da engenharia de produção, pesquisadores, gestores públicos, da iniciativa privada, comunidade empresarial, e sociedade em geral.
O tema "Engenharia de Produção e Empreendedorismos: o Diferencial Competitivo para as Organizações" foi pensado pelos acadêmicos e professores do curso, em mais uma iniciativa conjunta das categorias que defendem a interação dos diversos stakeholders (parte interessada) do setor, com a finalidade de divulgar e promover a profissão na região.
A programação terá como principais atividades: palestras com profissionais atuantes na área, minicursos voltados às subáreas de Engenharia de Produção, visitas técnicas e, este ano, contará com uma novidade: o game de negócios, onde os participantes terão a oportunidade de colocar no papel os fundamentos de uma ideia de empreendedorismo, englobando o lado estratégico, operacional, financeiro, mercadológico e técnico. A participação será por equipe formada por duas ou três pessoas, em que um dos membros será indicado como líder.
A competição é direcionada aos acadêmicos de todos os cursos de engenharia do Estado do Amapá e contará com premiações no valor total de R$ 1. 000, 00  em vales-compra. Inscrições no evento e nos minicursos estão sendo feitas pela comissão organizadora no campus I. A abertura do evento será nesta terça-feira, às 8h, no auditório central do campus I. A programação completa está disponível no endereço http://nuapeep-com-br.webnode.com/.
"A Saepro tem a missão de diminuir a distância entre o atual mercado de trabalho e a realidade acadêmica dos alunos de graduação, por isso propõe atividades de caráter multidisciplinar e extracurricular que permitem o estabelecimento de um canal de comunicação entre discentes, universidade e mercado de trabalho", relatam os organizadores.
Formação superior

O curso de Engenharia de Produção, um dos mais novos na área da engenharia, tem por objetivo o projeto e a gerência de sistemas que envolvem pessoas, materiais, equipamentos e o ambiente. O acadêmico do curso aprende disciplinas relacionadas à economia, meio ambiente, finanças, elétrica, mecânica, entre outras, além dos conhecimentos tecnológicos básicos da engenharia.
As organizações, por mais simples que sejam, são compostas por departamentos ou setores, mesmo que não tão bem definidos. O dever do engenheiro de produção é detectar falhas e otimizar o processo de cada uma dessas partes, porém é de extrema importância a visão holística da empresa, visto que todos os setores são interdependentes e interligados, em que uma tomada de decisão interfere em toda organização.
O Amapá é um Estado em desenvolvimento do setor industrial, com grande potencial no setor agropecuário e o engenheiro de produção tem papel fundamental nessa fase, com múltiplas aplicações. Entretanto a profissão ainda é pouco conhecida na região, o que explica a pouca procura por este profissional.
Keila Gibson Rebelo/UEAP


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