O Governo do Amapá, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), assina nesta segunda-feira, 20, convênio com a Liga Independente dos Grupos e Associações Juninas do Amapá (Ligajap), para a realização do II Arraiá do Forte, durante o mês de junho, no entorno da Fortaleza de São José de Macapá.
O evento acontece a partir das 11h, no Teatro das Bacabeiras, com a presença do governador Camilo Capiberibe; secretário da Secult, Luiz Pingarilho; demais secretários de Estado; membros da bancada federal e representantes dos grupos juninos.
Um total de R$ 1,5 milhão será investido na festa que vai trazer para Macapá grupos juninos de vários municípios do Estado, onde também acontecem paralelamente os festivais de folguedos, em parceria com as prefeituras. Do montante, Santana será contemplada com R$ 210 mil, Laranjal do Jari com R$ 25 mil e Vitória do Jari com R$ 25 mil.
A quadra junina é evento cultural que envolve centenas de jovens amapaenses de todo o Estado. A Ligajap será a responsável junto com o GEA pela programação oficial dos folguedos juninos.
O presidente da Ligajap, Roni Oliveira, informou que 105 grupos confirmaram participação no festival, que acontecerá no período de 13 a 30 de junho. Segundo ele, cada grupo envolve cerca de 130 pessoas, entre dançarinos e trabalhadores. "Tiramos jovens das ruas por meio da cultura, geramos emprego temporário para mão-de-obra capacitada e movimentamos a economia", disse Roni.
Como no ano passado, uma estrutura será montada na Beira-Rio, ao lado da Fortaleza de São José de Macapá. A Cidade Junina será um espaço multicultural, que estará aberta ainda para poesias, repentes, teatro, shows musicais, cinema, exposições e venda de artesanato e comidas regionais.
O espaço terá ainda área institucional para camarotes e jurados. "O festival junino é o resgate de muitas histórias e brincadeiras que se perderam no tempo", observa o secretário Luiz Pingarilho.
Cada grupo junino receberá um aporte financeiro que varia entre R$ 1 mil a R$ 6 mil. O valor repassado a cada quadrilha depende da categoria e da classificação no último festival. "Esse recurso é um incentivo, não cobre todos os custos que em muitos casos chegam a R$ 60 mil, mas faz a diferença e é essencial para os grupos. Vamos garantir emprego e envolver os jovens nesse evento tradicional", reforça o presidente da Ligajap.
Ascom/Secult
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